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Matadouros clandestinos

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VÍDEO COM NARRAÇÃO DA XUXA

Com certeza esse foi o pior e mais assustador lugar que eu já investiguei. O lugar era obscuro, tinha um cheiro de morte misturado com carne podre, e ver os animais tentando escapar de toda aquela violência e crueldade, me deixou angustiada por muitos meses. Espero que essas imagens conscientizem muitas pessoas e que elas decidam parar de consumir animais.

Lúcia

Assim que entramos no matadouro a primeira cena que eu e a Lúcia vimos foi um boi de barriga para cima, movimentando rapidamente as quatro patas, como se estivesse correndo. O assustador é que ele estava sem a cabeça. Parecia uma cena de filme de terror, mas na verdade é uma cena que se repete todos os dias, em várias cidades do Brasil. Afinal, os matadouros clandestinos representam metade dos abates de bovinos.

Mário

Love Veg

A melhor forma de proteger os animais é tirando-os dos nossos pratos. Quem consome produtos de origem animal acaba financiando crimes como o abate clandestino. Escolha uma dieta livre de crueldade. Conheça o Love Veg, o nosso site que te ajudará na transição para uma dieta a base de plantas. Você irá descobrir novos ingredientes e sabores.

Metodogia e fontes utilizadas

O principal estudo científico que serviu de base para estimar o tamanho do mercado de abate clandestino da carne bovina foi o de Mathias JA. Clandestinidade na produção de carne bovina no Brasil. Revista de Política Agrícola 2008; 17(1):63–73. Também utilizamos um dado que a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) já disponibilizou.

Existe uma grande dificuldade em estimar o numero de animais abatidos em matadouros clandestinos, justamente pela natureza ilegal da operação. A variação entre os percentuais encontrados em cada estudo decorre principalmente das diferenças entre as metodologias utilizadas. Existem estudos mais atuais, porém, mesmo nestes casos, dependendo da metodologia, especialistas advertem que o tamanho total do mercado clandestino pode estar sendo subestimado.

Chamamos atenção para o fato de haver poucos estudos sobre o tema. A dificuldade de obter dados e os limites metodológicos para estimar o tamanho real deste mercado aumenta o tamanho da gravidade do problema, pois o mantém na invisibilidade permitindo a perpetuação desse grave crime contra a saúde pública, os animais, o Estado e o consumidor brasileiro.

Algumas pesquisas apontam um percentual bastante reduzido do tamanho do mercado de abate clandestino no Brasil. Por exemplo, a pesquisa feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da USP informa que o percentual de carne clandestina no mercado brasileiro corresponde à faixa de 3,83% a 14,1% do total abatido. O próprio CEPEA reconhece que existem limitações para estimar o tamanho deste mercado, afirmando que: “Os pesquisadores acreditam que as limitações de informações para esta estimativa conferem algum grau de subestimação. Um exemplo é a falta de dados mais atualizados sobre o consumo per capita de carne bovina. Uma restrição à estimativa das proporções para os estados é a falta de informações sobre a magnitude do comércio interestadual de carne bovina”.

Além da metodologia, a espécie do animal e a região de produção também podem influenciar no resultado da pesquisa. De acordo com o Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco), 92% dos abates feitos no Brasil ocorrem de maneira clandestina. O presidente da associação estima que no Estado do Rio Grande do Sul, especificamente, os abates ilegais representam 70% da carne de ovelhas.

A Animal Equality Brasil adotou os números de Matias J.A pois apesar de ser de 2008 ainda é considerado o estudo mais completo sobre o tema, pois ele faz uma revisão dos outros estudos sobre o tema, bem como as metodologias utilizadas em cada um.