
Assine nossa petição para ajudar os animais!
Um estudo de revisão da literatura científica evidenciou como as galinhas são animais inteligentes e têm habilidades surpreendentes. Elas têm conhecimento de números e podem realizar cálculos básicos. Além disso, as galinhas também podem controlar seu comportamento e avaliar a si mesmas, o que indica que têm alguma forma de consciência.
As galinhas se comunicam de maneira complexa, usando sinais especiais para se referirem a coisas específicas. Isso mostra que elas podem entender e se comunicar com outros indivíduos. Essa habilidade de se comunicar e compartilhar informações é encontrada em outras espécies inteligentes e sociais, como os primatas.
Outra capacidade impressionante das galinhas é o raciocínio e a capacidade de fazer inferências lógicas. Por exemplo, elas são capazes de fazer conexões simples entre diferentes informações, algo que os humanos geralmente desenvolvem por volta dos sete anos de idade.
Essas descobertas científicas nos mostram que as galinhas têm capacidades intelectuais e emocionais muito mais ricas do que normalmente imaginamos. Elas têm emoções, pensamentos e habilidades cognitivas. Por isso, além de garantir a saúde e proteção física, é importante respeitar as necessidades emocionais dessas aves. Elas precisam interagir com o ambiente ao seu redor e com outras galinhas, e é nossa responsabilidade garantir que elas tenham um ambiente adequado que promova seu bem-estar.
As galinhas sofrem significativamente quando são confinadas em sistemas de gaiolas para a produção de ovos. Esse problema é amplamente reconhecido pela comunidade científica há décadas. Estudos realizados por pesquisadores, como Baxter em 1994, já concluía que as gaiolas afetam negativamente o bem-estar das galinhas mantidas nessas condições. Mas mesmo assim, ainda hoje, mais de 95% das galinhas no Brasil vivem em gaiolas.
Muitos países têm proibido o uso de gaiolas convencionais para galinhas, por entenderem que esses sistemas causam muito sofrimento a essas aves. Entre eles podemos citar todos os países da União Europeia, o Canadá, a Nova Zelândia e vários estados dos EUA.
Nas gaiolas, cada ave tem um espaço inferior ao tamanho de uma folha de caderno. Essa restrição impede que as galinhas realizem movimentos básicos, como esticar as asas e caminhar poucos passos. Além disso, elas são incapazes de exibir comportamentos naturais e essenciais da espécie, como tomar banho de poeira, empoleirar, ciscar e ter acesso a ninhos. A impossibilidade de expressar esses comportamentos e a severa restrição de espaço resultam em danos físicos e psicológicos para as galinhas.
Galinhas mantidas em gaiolas também podem desenvolver distúrbios metabólicos e doenças, como osteoporose por falta de atividade física e fígado gorduroso. Essas doenças são difíceis de tratar ou gerenciar em gaiolas devido à restrição comportamental inerente a esses sistemas.
Veja abaixo algumas das imagens registradas pelos nossos investigadores. Assista ao vídeo acima para entender o contexto de cada foto.