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Os 7 maiores problemas da indústria de ovos


Como você verá neste texto, as galinhas da indústria de ovos sofrem muito. Felizmente, temos o poder de fazer a diferença. Ao reduzir ou eliminar o consumo de ovos, estamos optando por uma alimentação mais compassiva e ética. Existem diversas alternativas no mercado, como ovos vegetais e outras opções de origem vegetal, que podem nos fornecer os nutrientes necessários sem contribuir para a exploração animal.

É hora de repensarmos nossa relação com os animais e fazermos escolhas conscientes. Vamos optar por uma alimentação livre de crueldade, que respeite a vida e o bem-estar de todos os seres. Cada ação conta e juntos podemos criar um mundo mais justo e compassivo para as galinhas e todos os animais.

Você sabia que pode fazer a diferença pelos animais? Com escolhas compassivas, experimente uma vida saudável e que os respeite, saiba mais acessando nosso portal Love Veg.

Os sete maiores problemas da indústria de ovos 

Infelizmente, a maioria da produção no Brasil é feita de uma forma extremamente cruel, como poucos imaginam. Saiba quais são as piores práticas que existem nessa indústria e como você pode nos ajudar a criar políticas e leis para mudar a vida desses animais. 

1- Pintinhos machos são triturados vivos

Todos os pintinhos machos, que no caso são irmãos das pintinhas que vão se tornar as galinhas que botam os ovos para consumo humano, são mortos no mesmo dia que nascem. Isso acontece porque os machos não botam ovos e ao mesmo tempo são considerados inadequados para a produção de carne, porque demoram muito para ganhar peso e não ficam do tamanho de um frango que é criado para o abate. 

Porém, mais triste que morrer com apenas poucas horas de vida, é o modo como esses animais são sacrificados: eles são jogados vivos em um triturador. Muitos países como a França e Itália, já criaram leis para proibir essa prática, mas representantes do governo e da avicultura brasileira ainda não se mostraram preocupados com essa que é uma das maiores crueldades da indústria de ovos. 

2- Uma vida atrás das grades

Cerca de 95% das galinhas no Brasil são confinadas em gaiolas minúsculas. Em média, uma gaiola aloja cerca de 6 aves e cada galinha tem menos espaço que uma folha A4. As consequências do extremo confinamento na indústria de ovos não são tão simples quanto parecem e deixam sequelas tanto físicas, quanto psicológicas em cada animal que é vítima desse sistema. As aves não conseguem manifestar comportamentos naturais da espécie, como abrir as asas, fazer ninhos para botar os ovos, ciscar, tomar banho de areia e empoleirar, isso gera profunda frustração e sofrimento, afinal, essas aves são programadas biologicamente para realizar essas atividades. Esse conjunto de fatores ocasiona um estresse crônico nas aves, o que por sua vez, as deixam vulneráveis a doenças em função da queda na imunidade, criando oportunidades de contaminações tanto das aves, quanto dos ovos.  

3- Alto nível de estresse, baixa imunidade e doenças perigosas

Provavelmente você ou algum conhecido já teve algum problema de saúde e o médico os aconselhou a mudar o estilo de vida e ter uma vida menos estressante. Assim como os seres humanos, outros animais, quando passam por situações estressantes ou vivem em condições inadequadas, ficam com seu sistema imunológico comprometido e isso faz desencadear muitas doenças. Isso é um grande perigo para a sociedade, pois muitas doenças que atingem os animais, também acometem os seres humanos. Galinhas estressadas e em estado de sofrimento liberam uma alta carga de microrganismos que acabam contaminando os ovos e podem colocar em risco a saúde do consumidor. 

4- Lesões corporais severas 

No sistema de gaiolas as aves são incapazes de se movimentar e de exercer seus comportamentos naturais, além de sofrer pela produção constante de ovos que resulta na alta perda de cálcio vinda dos seus ossos. Esse fator causa fadiga e osteoporose severa, que leva à fratura de ossos e grande dor para as galinhas. Além disso, as grades das gaiolas machucam seus corpos. Os animais se esfregam nas laterais das gaiolas e tentam abrir as asas, o que causa grande perda de penas e machucados na pele. As galinhas, que normalmente seriam capazes de viver uma vida tão plena quanto a de qualquer outro animal na natureza, são reduzidas a máquinas de produção de ovos, existindo apenas para esse propósito. 

5- Mutilação dos bicos

Debicagem é o nome de uma técnica de mutilação da ponta do bico da ave. O método mais utilizado no Brasil é o da lâmina quente, onde uma lâmina com temperatura entre 550 a 750 °C corta e cauteriza o bico. Esse procedimento é muito doloroso no momento que é feito e a dor pode durar por muitas semanas, de modo que até a alimentação da ave fica prejudicada, pois devido a dor, ela evita de se alimentar. A debicagem é feita para evitar que as galinhas fiquem bicando umas às outras quando estão estressadas por causa do ambiente inadequado no qual elas são forçadas a viver. 

6- Privação de alimentação 

Visando o aumento da produção de ovos, os produtores utilizam a técnica da Muda Forçada em galinhas que estão no final da sua “vida útil produtiva” – este termo técnico apenas evidencia que os animais são tratados como máquinas produtivas.  Essa técnica consiste em provocar alterações fisiológicas nos animais e para isso os produtores deixam os animais passando fome, privando as galinhas de alimentos por até 12 dias, e em alguns casos eles interrompem até o fornecimento de água. De tão cruel, essa prática já foi proibida em muitos países, entretanto, continua sendo permitida no Brasil.  

7 – Um final triste

As galinhas que sobrevivem a todas as práticas descritas anteriormente, começam a diminuir a quantidade de ovos que colocam, e após cerca de dois anos de vida, quando seus corpos chegam à exaustão por conta do estresse e da condição de vida extremamente precária. Nesse momento, como não são mais lucrativas para a indústria, elas são encaminhadas para o abate com finalidade de consumo humano ou são simplesmente descartadas no lixo. 

Quer ajudar a mudar esse cenário? Inscreva-se no Protetores de Animais e, por meio de ações on-line fáceis e rápidas, peça por políticas e leis de proteção aos animais. 

Você também pode colaborar das seguintes formas: 

Texto realizado em parceria com as voluntárias Camila Perussi e Fernanda Sartori Mendes. 


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