A criação de animais para consumo e o risco de uma nova pandemia
O Brasil está entre os 10 maiores produtores de carne bovina, suína, frango, leite e ovos. Bilhões de animais estão confinados em fazendas industriais brasileiras que não seguem princípios básicos de bem-estar animal. Além de ser cruel com os animais, isso também representa um risco para a saúde humana.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que o novo coronavírus não será a última pandemia e lembrou que os avanços sanitários serão insuficientes se não houver mudanças com relação ao aquecimento global e ao bem-estar animal.
Entre as prática mais cruéis das fazendas industriais brasileiras, podemos citar:
PORCOS
– Mutilações sem anestesia – filhotes têm seus rabos, orelhas e dentes cortados e também são castrados sem anestesia;
– Porcas mães vivem em gaiolas extremamente pequenas, onde mal conseguem dar um passo para frente.
GALINHAS
– 95% das galinhas brasileiras vivem em gaiolas com um espaço, por ave, menor que uma folha A4;
– Muda forçada – um manejo que os produtores de ovos fazem para que as galinhas botem mais ovos. Para isso, as aves passam por privação total ou parcial de alimento, e em alguns casos, ocorre até privação de água. As aves perdem em torno de 30% do peso corporal e ficam até 12 dias consecutivos sem receber alimento.
FRANGOS
-A indústria, através da seleção genética, fez com que os frangos se tornassem tão musculosos e pesados que os ossos das pernas desses animais não são capazes de suportar o peso do próprio corpo. Por isso, frangos sofrem com dores ósseas e muitos se tornam incapazes de andar e, assim, acabam morrendo de desidratação e desnutrição, pois não conseguem se locomover até os comedouros e bebedouros.
BOIS E VACAS
-Têm seus chifres retirados em um procedimento muito doloroso sem anestesia.
-Têm a face e outras partes do corpo marcadas com ferro quente. Isso é feito para identificar a fazenda que o animal vive, o número do animal, se ele já foi vacinado, entre outros. Ou seja, ao longo da vida, o animal sente a dor dessa queimadura por várias vezes.
PEIXES
-Vivem em água com qualidade inadequada devido a superpopulação (muitos peixes em uma quantidade de água insuficiente para tantos animais), isso leva a uma baixa concentração de oxigênio na água e, assim, eles têm muita dificuldade para respirar.
Existem evidências científicas que sustentam o fato de que o bem-estar animal não deve ser considerado apenas como uma questão ética, mas também do ponto de vista da segurança alimentar: fatores de estresse e baixo grau de bem-estar podem aumentar a suscetibilidade dos animais a doenças, apresentando riscos aos consumidores e a sociedade como um todo. Lembrando que, de acordo com a ONU, 70% das doenças das doenças modernas que acometem humanos tiveram origem nos animais.
A Animal Equality é uma organização internacional que se dedica a defender animais explorados para consumo por meio de campanhas, advocacy, relações corporativas e investigações.
Se você simpatiza com a nossa causa, você pode colaborar das seguintes formas:
– Inscreva-se no Protetores de Animais, nosso programa de voluntariado on-line, e comece a ajudar os animais agora mesmo, sem precisar sair de casa;
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