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Milhões de animais são mortos logo após o nascimento


Você sabia que milhões de animais são gerados pelas fazendas de exploração animal e são mortos logo após o nascimento, mesmo sendo animais saudáveis? Isso acontece porque eles são do sexo que não produz o produto desejado pela industria, como é o caso dos pintinhos machos e bezerros machos que não produzem ovos ou leite. 

Trituração de pintinhos vivos

De acordo com a Embrapa, 84 milhões de pintinhos machos nascidos na indústria de ovos são triturados vivos anualmente no Brasil. Esses filhotes machos são considerados inúteis porque não podem pôr ovos e, ao mesmo tempo, não podem ser usados para o consumo de carne, já que têm uma linhagem genética específica para rápido ganho de peso. Por esse motivo, eles são triturados vivos no mesmo dia em que nascem, sem qualquer forma de anestesia ou atordoamento prévio, ou seja, eles estão completamente conscientes quando são jogados dentro de enormes trituradores.

Isso é muito assustador, mas se torna mais terrível pelo fato que já existe uma tecnologia que pode evitar que os animais passem por este processo, inclusive já está em uso em outros países. Está é a tecnologia de sexagem in ovo, que permite identificar o sexo do embrião antes de sua formação, possibilitando que os ovos de embriões machos sejam descartados quando o embrião é ainda apenas um aglomerado de pequenas células, o que evitaria a necessidade de sacrificar milhões de pintinhos completamente formados, saudáveis e conscientes.

Sacrifício de bezerros machos

Infelizmente, os pintinhos machos não são os únicos que são mortos pela indústria logo após o nascimento. Os bezerros machos de raça leiteira são descartados por terem baixo valor econômico já que não possuem um bom desempenho na indústria da carne e por serem machos não produzem leite. Grande parte desses bezerros são sacrificados com poucos dias de vida, em geral pelos próprios produtores de leite. A maioria dos produtores sacrifica o bezerro, a campo, por meio de traumatismo craniano. Para isso, fazem uso de marreta, enxada, pedaços de madeira ou pedras. Uma dissertação de mestrado publicada em 2021 revela que, entre os produtores brasileiros entrevistados, nenhum produtor declarou usar métodos para controlar a dor e para evitar o sofrimento do bezerro durante o sacrifício. Assim como os pintinhos, durante o sacrifício, os bezerros também estão conscientes e sentindo dor.

Esse problema também já possui solução, que é o uso do sêmen sexado. Quando o fazendeiro compra essa tipo de semém, tem-se mais de 90% de chance de uma concepção produzir um embrião do sexo feminino, desta forma, reduziria muito o número de bezerros machos nascidos e que são sacrificados por não produzirem leite como as fêmeas. 

Se já existe solução, isso precisa ser proibido!

Pensando em por fim nessas duas práticas terríveis, nós da Animal Equality, juntamente com outras organizações de proteção animal, ajudamos na elaboração de dois projetos de lei (PL). O PL 256/2021, que proíbe o sacrifício de pintinhos machos no estado de São Paulo, que é o maior produtor de ovos do Brasil e o PL 355 /2021 que trata da proibição do sacrifício de bezerros machos, também no estado de São Paulo.

Quer saber mais sobre como mudar essa triste realidade de milhões de pintinhos? Assine nossa petição que pede o fim do descarte dos pintinhos machos na indústria dos ovos. Depois de assinar, envie a petição para todos os seus amigos e familiares. Precisamos de muitas assinaturas para mostrar aos deputados, que irão votar esses dois projetos de lei, que a sociedade não aceita mais esse tipo de prática, principalmente porque para ambas já existem soluções.

E nunca se esqueça: a melhor forma de proteger os animais é os deixando fora do seu prato!

Cada copo de leite e cada ovo tem embutido neles o sofrimento e a morte precoce de milhões de animais. Por isso, opte por dietas a base de vegetais. Saiba mais!


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