A céu aberto, mercados úmidos continuam a operar
Passados nove meses desde que a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia de COVID-19, lançamos novas imagens que revelam que, apesar das crises econômica, social e de saúde que o mundo enfrenta, os locais onde os cientistas acreditam que o vírus teve origem permanecem abertos ao público, recebendo multidões e matando todos os tipos de animais.
POR QUE VOLTAMOS
Nossa equipe de investigação decidiu que era importante monitorar a situação dos mercados úmidos para ver com nossos próprios olhos o que estava acontecendo durante a pandemia. Havíamos um compromisso com mais de meio milhão de pessoas que já haviam assinado nossa petição para ajudar os animais traficados e abatidos sem a menor consideração, e acabar com o risco latente que esses lugares representam para a humanidade.
INVESTIGAÇÕES PASSADAS
Não é a primeira vez que nos infiltramos nos mercados asiáticos onde animais vivos e mortos, selvagens e domésticos são vendidos para consumo. Em 2014 e no início de 2020, divulgamos imagens chocantes de mercados úmidos na China, Vietnã e Índia, testemunhando a negligência e a crueldade com que esses lugares operam.
QUANDO VOLTAMOS
As imagens que você vê no vídeo e na galeria de fotos, foram documentadas em colaboração com ativistas locais durante o mês de maio. O material revela que apesar dos terríveis meses que mudaram a vida como a conhecemos, os mercados continuam a vender e matar animais como tartarugas, sapos, patos, gansos, pombos e outros, reunindo espécies que na vida natural jamais coexistiriam, o que aumenta o risco de transmissão de doenças entre humanos e animais.
PERIGO LATENTE
Além do que já mencionamos, devido às condições implacáveis de manejo e transporte, os animais atingem níveis de estresse tão elevados que seu sistema imunológico se deteriora rapidamente, criando um ambiente ainda melhor para esses tipos de doenças perigosas.
“É realmente preocupante ver as condições em que os animais são transportados e comercializados nestes locais, mas as matanças são ainda piores. Os animais são escolhidos pelos compradores e, estando totalmente conscientes, são abatidos cruelmente sem qualquer controle sanitário. A situação simplesmente não melhorou”, afirma Carla Lettieri, diretora da Animal Equality Brasil.
O QUE PEDIMOS. Com o fechamento dos mercados úmidos queremos, além evitar a crueldade com animais que é praticada diariamente nesses mercados – assim como ocorre em fazendas onde animais são criados para consumo – ajudar a reduzir a risco que esses lugares representam para todos nós.
COMO FAÇO PARA PARTICIPAR? Para juntar-se às mais de meio milhão de pessoas que já aderiram à petição e estão ajudando a mudar o mundo para os animais, basta apenas assinar. Se você já assinou, pode ajudar compartilhando a investigação para que mais pessoas apoiem o fechamento desses cruéis e perigosos lugares.
[QUERO ASSINAR E COMPARTILHAR A PETIÇÃO]